Já não escrevo por aqui há imenso tempo, e quando escrevo é sobre trivialidades.
Há muito tempo que não me apetece partilhar nada da minha vida porque sinto sinceramente que ultimamente nada de bom acontece.
A nível profissional há anos que não tenho um trabalho que me preencha, depois de ter estado um dia numa empresa de trabalho temporário surgiu-me a oportunidade de ir para uma empresa, exercer funções de administrativa com contrato de estagio profissional.
Por si só (...)
E assim depressa se passaram três semanas desde que estou na formação de Contabilidade.
Em três semanas percebi muitas coisas.
A primeira é que vivemos num mundo recheado de pessoas diferentes de nós, não é que eu já não soubesse disto mas estar confinada durante oito horas numa sala com dezassete pessoas que acabamos de conhecer é uma experiência em tanto.
Tenho tanta coisa para dizer sobre tantas pessoas que poderia escrever um post sobre cada uma delas.
Percebi que (...)
O primeiro mês e meio de desemprego foi um misto de não saber muito bem o que fazer. Por um lado soube-me bem o descanso, por outro a aflição de não ver nada a aparecer não me deixava aproveitar o momento. Comecei por fazer arrumações, quando uma mulher fica desempregada acho que é logo isso que faz, arrumações. Depois de tudo arrumado lá comecei a ver umas series e a passar imenso tempo a ler, desde o inicio do ano já li mais de 15 livros, em pouco mais de três meses (...)
Trabalho praticamente sempre com a mesma pessoa.
Passamos mais de oito horas por dia juntas e fazemos alguns quilómetros juntas quando nos deslocamos a outros escritórios/clientes.
Quando a conheci pensei; " esta miúda é muito fixe, fala bastante então acho que a adaptação não vai ser difícil".
Ela realmente passa o tempo todo a falar, em pouco mais de uma semana fiquei a conhecer toda a sua vida.
Depois é daquelas pessoas que só se gaba, pelo que ela me diz que tem no (...)
Fui a uma entrevista aqui há uns dias.
Era para um loja daquelas chiques que está sempre vazia onde pouco ou nada se deve vender.
Das primeiras coisas que a gerente me disse foi que tinha que trabalhar todos as sextas, sábados e domingos, nunca iria folgar nenhum.
E era obrigada a fazer sempre noite.
Disse-me que teria dois dias de formação depois teria que ficar sozinha na loja.
Eu fiquei tipo "Ok, sozinha todo o dia? E se quiser ir à casa de banho?"Pensei eu.
A gerente (...)
Depois de dois meses desempregada lá encontrei trabalho.
Não é o trabalho da minha vida mas é bem bom, a tempo inteiro, com um salário muito bom de segunda a sexta das 9h as 17h.
Segunda-feira começo.
Acho que agora, finalmente, vou começar a riscar algumas coisas da minha lista de resoluções para 2016.
Nem vos conto a quantidade de entrevistas que fui no último mês.
Muitas lojas nos shoppings daqui estão a recrutar, já fui a dezenas de entrevistas no espaço de um mês mas nunca me chamam.
Ando farta de aparecer sempre à hora combinada, responder sempre às mesmas perguntas que já sei de cabeça, dar sempre o melhor de mim, vir para casa agarrada ao telefone à espera que este toque e nada!
Começo a achar que ando a fazer qualquer coisa de errado.
Hoje fui trabalhar.
Ontem chamaram-me para uma entrevista, à tarde “fui contratada” e hoje de manhã fui trabalhar.
A proposta não era assim grande coisa mas também não era muito má o sitio é que era um bocado fora daquilo que eu queria e muito fora das minhas competências, além de ficar um pouco longe de casa.
Trata-se de uma cafetaria que basicamente vende cafés, chocolate quente, chocolates e gomas.
Parece fácil? Não é nada fácil!
Cheguei lá às 10h e uma miúda (...)
Abril foi um mês cheio de entrevistas.
Entrevistas principalmente para hipermercados e lojas mas infelizmente não fiquei em nenhuma.
A última entrevista onde fui, para uma loja de roupa de que eu gostava bastante e até lá ia fazer algumas compras deixou-me chocada.
As condições oferecidas são tão ridículas que eu até achei que estavam a gozar comigo.
Além disso deu para perceber como a gerente tratava os funcionários que por sinal não era nada bem.
Confesso que estava à (...)