Livro # 5 | Sem Rasto
Para Toni, Evie é a coisa mais importante do mundo.
Quando perdeu o marido na guerra, Toni tomou medidas para começar tudo de novo e dar à filha, Evie, uma vida melhor.
Mudou-se para uma cidade diferente, arranjou um novo emprego e mudou a filha para outra escola.
Mas há coisas más que não param de acontecer.
O recomeço está a ser difícil. Evie não gosta da escola, os vizinhos têm antecedentes criminais e a nova chefe é terrível. Para conseguir lidar com tudo isto, Toni começa a abusar de sedativos.
Quando fecha os olhos, as horas desaparecem e o descanso torna-se possível. É quando algo terrível acontece.
E agora Evie desapareceu.
Ninguém sabe onde Evie está e não há pistas, nem suspeitos. Toda a gente culpa Toni, que rapidamente é vista pela opinião pública como uma mãe irresponsável e toxicodependente.
Mas ela tem a certeza de não ter feito nada de errado. Ou será que fez?
Peguei neste livro motivada pela leitura do ultimo e neste caso primeiro livro que li da autora. Podem encontrar a minha opinião aqui.
Este trata-se de um livro que nos retrata uma fase menos boa de uma família depois da perda de um dos seus membros, uma mãe a tentar recomeçar a sua vida, com a sua filha, num outro lugar.
O problema é que parece que os problemas as perseguem.
Toni vai tendo problemas no trabalho, com a sua chefe, a filha não gosta da escola, os vizinhos são esquisitos e claro que Toni acaba por recorrer aos comprimidos para se aguentar.
Quando a sua filha Evie desaparece, Toni é automaticamente culpada pelo seu desaparecimento e além de ter que lidar com o desaparecimento da filha, tem também de lidar com a opinião publica.
E é aqui que o livro se torna interessante, percebemos que nestes casos somos os primeiros a culpar os pais no desaparecimento de uma criança, com ou sem indícios de que estes possam ter alguma culpa.
Percebemos também como a toma excessiva de sedativos podem influenciar a nossa cabeça de uma forma brutal.