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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

Livro # 4 | Vidas Finais

11.06.19, Girl About Town

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SINOPSE

Para sobreviver a um assassino, é preciso ter um instinto assassino.
Há dez anos, Quincy Carpenter, uma estudante universitária, foi a única sobrevivente de uma terrível chacina numa cabana onde passava o fim de semana com amigos. A partir desse momento, começou a fazer parte de um grupo ao qual ninguém queria pertencer: as Últimas Vítimas. Desse grupo fazem também parte Lisa Milner, que perdeu nove amigas esfaqueadas na residência universitária onde vivia, e Samantha Boyd, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava.
As três raparigas foram as únicas sobreviventes de três hediondos massacres e sempre se mantiveram afastadas, procurando superar os seus traumas. Mas, quando Lisa aparece morta na banheira de sua casa, Samantha procura Quincy e força-a a reviver o passado, que até ali permanecera recalcado.
Quincy percebe, então, que se quiser saber o verdadeiro motivo por que Samantha a procurou e, ao mesmo tempo, afastar a polícia e os jornalistas que não a deixam em paz, terá de se lembrar do que aconteceu na cabana, naquela noite traumática.
Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.

 

Andava para ler este livro há imenso tempo.

Infelizmente o tempo foi passando e ele foi ficando para trás. 

Quando peguei nele, logo na primeira página, soube que ia adorar. 

É um livro que poderia bem servir de roteiro para um bom filme de terror, bem à americana.

O livro conta a historia de três raparigas, ambas com historias traumáticas, ambas sobreviveram à grandes massacres e ficaram famosas por isso mesmo. Por serem as ultimas sobreviventes.

Os anos passam e elas lá se vão aguentando até que Lisa, umas das ultimas vitimas aparece morta na banheira o que aparenta ser um suicídio.

A partir dai as outras duas sobreviventes, Quincy e Samantha vão se encontrar para tentar perceber o que se passou com Lisa.

O livro é daqueles que não queremos parar de ler, é super envolvente, bem escrito e realmente surpreendente.

Eu adorei e estou já ansiosa por ler os outros livros do autor.

Beauty review / Água micelar Nivea

10.06.19, Girl About Town

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Para quem faz uso diário de maquilhagem sabe a importância que tem um bom desmaquilhante na nossa rotina diária.

Ele é mascara de pestanas, eyeliner, batom, as vezes produtos à prova de água que não saem assim com duas tretas.

Daí é importantíssimo o uso de um bom desmaquilhante ou água micelar.

Eu já usei vários, sendo que o meu preferido de há muito tempo é o desmaquilhante bifásico da Sephora.

Ainda assim volta e meia compro outros para testar.

Foi o caso desta água micelar.

Comprei porque vi imensa youtuber a falar sobre este produto e fiquei com muita vontade de experimentar.

E achei o seguinte, a textura é mesmo bem líquida, parece mesmo uma água.

Parece que não vai fazer nada na pele, mas na verdade retira bastante bem a base e sombras, já o eyeliner e a máscara é que é mais difícil de tirar. Já temos que nos esforçar um bocado.

Da minha experiência também não retira muito bem máscaras à prova de água.

Ainda assim gostei, apenas sinto que preciso de outro produto para remover a maquilhagem dos olhos.

Quem dai conhece? 

 

 

You | Netflix

04.06.19, Girl About Town

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 Normalmente não sou pessoa de ir em modas, ou seja, quando muito se fala sobre uma serie, ou livro, eu prefiro sempre deixar passar um tempo para só depois ir ver, isto para tentar não ser muito influenciada por as opiniões que se vão lendo no momento.

Ora com  "You" não aconteceu bem isso, fiquei tão curiosa que despachei a serie em dois dias.

Li imensas opiniões, pessoas revoltadíssimas com a serie e com o facto de muita gente gostar do personagem Joe Goldberg, da romantização da serie e por aí adiante.

Eu confesso que fiquei viciadíssima na serie desde o primeiro episódio e vou explicar já porque. 

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Para mim a serie está muitíssimo bem construída, a escolha dos atores para dar vida aos personagens para mim foi acertadíssima.

Penn Badgley no papel de Joe Goldberg dá-nos assim uma lição de representação.

Depois de ver Gossip Girl milhares de vezes nunca imaginei que ele fosse capaz de fazer tão bem o papel de um psicopata.

Sim, porque ele é um psicopata e sobre isso não há a menor duvida.

Só que o mundo não é preto e branco, temos também as áreas cinzentas e aqui para mim os autores da serie também souberam fazer isso muito bem, criaram um personagem que é capaz de matar, e matar de maneira bem violenta, é capaz de planear, e calcular todos os passos necessários para que as coisas saiam como ele quer, mas ao mesmo tempo também criaram um personagem capaz de demonstrar afeto e preocupação com os outros.

Por isso eu meio que percebo a romantização que algumas pessoas fizeram da serie, eu própria fiquei chocada com as atitudes do personagem, mas ao mesmo tempo ia torcendo para que ele meio que "melhorasse", mesmo sabendo que isso já não seria possivel.

Para mim isto foi meio que propositado, parece-me que os autores queriam provocar este tipo de sensação nas pessoas que estavam a ver a serie.

 

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O mesmo acontece com a Beck, que é uma personagem que nos provoca a mesma sensação de dualidade.
Por um lado, acho-o uma parvalhona, não sei, irritou-me um bocado a personalidade dela. Por outro conseguimos perceber que ela vive em conflito e que o facto de ter crecido sem uma figura paternal refletiu-se imenso na sua personalidade.

maxresdefault (1).jpgTambém Peach Salinger representada tão bem pela Shay Mitchel que nos prova que realmente sabe representar, pois eu pelo menos só a estava a ver no papel de boazinha.
É uma personagem que nos consegue irritar do início ao fim da serie, mas que também me provocou imensa pena.
É fácil perceber que aquela acidez toda vem do facto de ser uma pessoa muito sozinha, aquela tal questão de que tem tudo, mas na realidade não tem o que mais importa e isto realmente acaba por azedar as pessoas.

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Todas as personagens nesta serie tem falhas, todas tem um lado mau, uns muito piores que outros, mas todos conseguem provocar em nos mixed-feelings.
Gostei também imenso do facto da serie ser narrada pelo Joe, dá-nos uma perspetiva diferente, conseguimos meio que entrar dentro da cabeça dele.
O final da série surpreendeu-me imenso, por um lado, já estava a contar com a forma como as coisas iriam acabar para eles, mas teve ali aquele elemento surpresa no fim que me deixou bem surpreendida.
Confesso que estou super curiosa para a segunda temporada.
Para mim a primeira temporada foi tão boa que nem sei se conseguem fazer uma segunda, pelo menos do mesmo nível.
Agora contem-me tudo, são fãs da série ou não?

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Adotei duas panterinhas

03.06.19, Girl About Town

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Não sei se já tinha partilhado alguma vez convosco a minha paixão por gatos.

Sempre adorei gatinhos. Desde pequena, convivi com uma gatinha, quando eu nasci já ela lá andava por casa, era a gata dos meus avós.

Desde então sempre gostei de gatos, e passei toda uma vida a chatear a minha mãe para me deixar ter gatos. 

Lá tive uma gatinha há uns anos atrás, a Manchinhas mas infelizmente ela faleceu com três aninhos.

Desde ai que não pensei em ter mais gatinhos, pois sofri imenso com a morte da Manchas, só quem tem animais é que percebe a dor que é quando os perdemos.

Entretanto já se passaram mais de cinco anos e eu fui pensando que queria voltar a ter gatinhos, eu gosto imenso de animais e há tantos a precisar de um lar.

Comecei por ir visitar a Abra pois já sabia que queria adotar.

Entretanto vi vários animais, gatos, gatas, bebes, adultos e estavam todos reservados, fiquei em lista de espera e disseram me que quando tivessem algum me ligavam.

Entretanto num dia em que fui à cidade, deixei o carro num parque de estacionamento e ouvi uma gatinha a miar muito alto.

Andei a ver se a encontrava e como não dei com ela fui ao senhor responsável pelo parque de estacionamento perguntar se ele sabia onde ela estava.

O senhor disse me que eram dois gatinhos bebes que estavam presos num poço, caíram e há cerca de uma semana que estavam lá presos, estavam a ser alimentados mas estavam à espera que alguém os fosse resgatar.

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Ele garantiu me que estava a caminho uma associação que iria resgata-los.

Acabei por ficar lá à espera da associação que lá com os meios deles conseguiram retira-los daquele poço.

Eram dois gatinhos, uma fêmea e um macho, irmãos que se separaram da mãe e acabaram por cair no tal poço.

Mal os vi serem resgatados fui lá ter com a menina da associação para saber para onde é que eles seguiriam.

Disponibilizei me logo para adotar.

Claro que até então tinha pensado em adotar só um. Quando a menina da associação me colocou a questão de qual queria adotar não consegui não adotar os dois.

Não consegui escolher, não queria separa-los, nem consegui escolher entre um e outro então decidi adotar os dois.

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Eles ficaram uma semana com a associação ate formalizarmos todo o processo e depois lá fui busca-los.

Estão comigo há três meses e posso vos dizer que não foram meses fáceis.

Eram gatos muito assustados, qualquer movimento, barulho os deixava em pânico. Bufavam imenso quando alguém se aproximava muito deles e durante quase uma semana esconderam-se  atrás do bidé da casa de banho e nem sequer os vi.

Apesar de difícil sempre achei que íamos conseguir conquista-los.

Aos pouquinhos e bem devagar eles lá foram saindo do seu esconderijo e deixando que nos aproximássemos deles.

Aproveitávamos os momentos em que lhes íamos dar de comer para fazer muitas festinhas e para ver se eles se habituavam a nós.

Eles lá foram saindo do sitio deles e ao fim de umas boas semanas lá começaram a ir ter connosco.

Hoje, três meses depois já tomaram as vacinas, já foram ambos esterilizados e já estão bem menos assustados.

Ainda fogem das pessoas, só estão mesmo habituados connosco e com a irmã do meu homem, mas já estão super confiantes pela casa, já vem ter connosco, já estão completamente diferentes.

Durante estes meses de adaptação chegamos a pensar que não íamos conseguir, que eles nunca iam nos deixar aproximar, mas aos pouquinhos temos conseguido vários progressos.

E esta é uma mensagem que quero transmitir para quem quer adotar um animal, principalmente um gato, que é um animal com uma personalidade tão peculiar.

Se adotarem ou pensarem adotar um gato pensem muito bem no assunto, muitas associações tem para adoção gatos de rua, ou de ninhadas que nasceram na rua e é bem diferente adotar um gatinho nascido na rua e que não conviveu com pessoas, como é o caso dos meus, do que adotar um gato de uma ninhada de casa.

Os gatinhos de rua sentem o abandono, de cada vez que os levo ao veterinário, ou como desta ultima vez que os deixei lá o dia todo para a castração, percebia bem nos olhos deles a aflição por serem ali deixados com desconhecidos, quando já estavam habituados ao seu lar.

Parece que acreditavam que iam ser ali deixados.

A adaptação é muito difícil, é preciso muita paciência e confiança de que vamos conseguir.

Adotar um animal é uma coisa séria e que tem que ser feita com responsabilidade.

Quero com isto dizer que a adoção é uma coisa boa, existem imensos animas nas associações e nos canis deste pais, procurem adotar antes de comprar um animal.  

E não procurem só pelo animal da moda, procurem pelo animal que precisa de vocês e que vocês sintam que o podem fazer feliz.

Se optarem pela adoção façam-no de forma responsável e consciente.

Agora  digam-me, não são lindas as minhas panterinhas?