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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

A minha vida nestes últimos três meses

29.04.19, Girl About Town

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Estes últimos três meses passaram a correr. Passaram-se tantas coisas e eu estou aqui para vos dar uma atualizada.

Ora basicamente realizei o primeiro grande objetivo para este 2019.

A minha casinha. A primeira casa que partilho só com o meu homem  e onde somos os dois os únicos responsáveis por todas as despesas.

E que mudança que foi, sai do centro da cidade onde sempre morei e fui para uma zona mais afastada da cidade, a uns 5 - 10 minutos do centro.

Estou numa zona muito mais calma, rodeada de natureza e estou a adorar. E que bom que é estar sozinha, ter a nossa casinha.

Ainda não é casa dos meus sonhos mas é um começo.

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A nível profissional, foram meses muito calmos e de estabilidade profissional. Encontrei um trabalho que gosto e onde me sinto muito feliz e isso para mim é fantástico.

O meu irmão, a minha cunhada e o meu sobrinho também estiveram por cá, o meu sobrinho completou um ano e é o bebe mais lindo e fofo de sempre.

E foi também neste últimos meses que iniciei a aventura de adotar dois gatinhos, a Mia e o Lucas.

Quem me segue pelo instagram de certeza já os conhece.

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Foram meses muito bons, arrisco-me a dizer que nunca fui tão feliz, encontrei a estabilidade e o equilíbrio que precisava o que é muito bom.

E por ai?

Contem-me como foram os vossos últimos meses.

Livro # 3 | Pequenos Segredos

23.04.19, Girl About Town

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SINOPSE

Uma cidade a recuperar de uma tragédia.
Um pirómano anda à solta em Colmstock, na Austrália. Incendiou o tribunal da cidade, e um rapaz que ficara encurralado no interior do edifício morreu.

Uma jovem aspirante a jornalista à procura de um furo. Rose Blakey sempre sonhou em ser jornalista, mas todas as candidaturas que envia para os meios de comunicação social são rejeitadas. Tudo o que precisa é de uma história que a faça dar o grande passo da sua vida, e essa história finalmente aparece. Pequenas bonecas de porcelana cheias de segredos. Algumas semanas após o incêndio no tribunal, começam a aparecer à porta de certas casas bonecas com rostos idênticos aos das crianças que aí vivem.

A população fica aterrorizada, pois suspeita-se de que um pedófilo possa estar envolvido, e a polícia desvia a sua atenção do incendiário para este caso. Rose começa a escrever artigos sobre o tema, que são publicados num jornal, ganhando uma dimensão cada vez maior à medida que vão sendo divulgadas mensagens do pedófilo. Mas numa cidade em que toda a gente guarda pequenos segredos, a verdade torna-se difícil de encontrar.

Nunca tinha ouvido falar deste livro mas numa das minhas muitas idas à biblioteca lá estava ele nas  mãos de um funcionário.

Como reconheci a autora, já li A única Filha, o seu primeiro livro, então fiquei curiosa.

A verdade é que gostei muito mais do primeiro livro que li da autora o que este.

Ainda assim, gostei bastante deste livro.

Tem uma historia que apesar de parecer meio banal capta a nossa atenção desde o inicio, gosto também de Rose, a personagem principal desta historia,  que vive numa pacata cidade australiana, tem um trabalho que ela detesta, problemas familiares e vai lutando para conseguir sair daquela cidade e melhorar a sua vida. À  medida que o vai tentando fazer vai cometendo vários erros, o que torna a personagem interessante é mesmo isso.

Depois todo o meio envolvente do livro é bastante interessante, uma pequena cidade, onde todos se conhecem e onde todos tem segredos.

Apesar de não ter sido um favorito, gostei.

Fico a aguardar mais livros da autora.

Livro # 2 | O Porto das Almas

15.04.19, Girl About Town

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Sinopse

Jasmin é uma mulher soldado do exército sueco colocada no Kosovo que vive para o filho, Dante, cujo pai é um camarada de armas, um homem instável que tenta afogar os horrores da guerra em álcool e drogas. No Kosovo, Jasmin fica gravemente ferida e, durante a hospitalização, enquanto se encontra entre a vida e a morte, a sua alma parte para uma misteriosa e sobrelotada cidade portuária, um porto de almas, de onde os que morrem jamais regressarão. Mas Jasmin é forte e consegue escapar.

Dois anos após a sua primeira experiência na cidade dos mortos, um acidente rodoviário obriga Jasmin, desta feita acompanhada pelo filho, a regressar: todavia, só ela é que consegue escapar ao porto das almas. O caso de Dante, que está à espera de uma operação, é muito mais grave, e Jasmin não pode abandoná-lo à mercê da cidade misteriosa: a sua única opção é voltar, uma vez mais, e lutar por quem ama, num jogo terrível .
 

Desde o primeiro livro que fiquei fã da dupla Lars Kepler. Com o avançar das leituras a minha admiração pelos autores só aumentou. 

Estava então muito curiosa em relação ao seu novo livro, O Porto das Almas, que agora não é assim tão novo, entretanto saíram mais alguns. 

Como eu já esperava, as minhas expectativas não foram defraudadas. 

Temos aqui um livro que explora aquilo que nem sei muito bem o que chamar, aquele momento em que deixamos a vida, em que morremos temporariamente, o limbo, vamos lhe chamar assim.

O livros conta-nos a historia de Jasmin, uma mulher soldado que durante uma missão no Kosovo fica gravemente ferida, sofrendo uma paragem cardíaca. Durante todo esse tempo, que para ela parecem horas mas na realidade não passam de segundos, ou talvez alguns minutos ela está num porto, o porto das almas, o limbo para onde vamos e onde temos uma segunda oportunidade de voltar à vida ou morremos mesmo.

Ela lá consegue regressar com perfeita memoria do que viu mas claro que todos pensam que se trata de stress pós traumático.

Passado alguns anos depois de um trágico acidente, Jasmin é obrigada a regressar a esse limbo para lutar pela vida do filho.

Sendo os autores Lars Kepler eu esperaria um policial, várias mortes, um assassino e o livro seria focado na busca por esse assassino.

Ora este livro não tem nada disso, o que para mim é positivo, os autores arriscaram-se ao escrever sobre um outro tempo e acho que fizeram muito bem pois resultou num livro muito bom, que se foca sobre um tema muito interessante e que realmente nos faz pensar.