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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

Julho/Agosto | 2018

29.08.18, Girl About Town

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Meses difíceis que estes tem sido. Acabei um trabalho comecei outro onde já estou faz dois meses e onde infelizmente não tenho sido muito feliz.

Foram meses de muitas mudanças, surpresas e decisões.

Meses de cansaço, sinto-me cansada, a precisar desesperadamente de férias, de descansar, de desaparecer por uns dias.

Coisa que provavelmente tão cedo não vai acontecer.

Comecei a trabalhar em Julho, com contrato de estágio profissional por isso férias está fora de questão, só lá para Abril que é quando acaba o estágio e isto se ficar na empresa e a empresa autorizar e claro que não são bem férias pois não são remuneradas.

Isto é desesperante, sentir-me assim cansada e perceber que tão cedo não vou conseguir descansar.

Vou ver se consigo aproveitar um fim de semana prolongado para ir para algum lado.

Resumidamente este verão tem sido uma treta, acreditem se quiserem mas ainda nem coloquei o meu pé na praia.

 Só desejo que Setembro seja bem melhor.

A única coisa boa desde mês é que vai acabar em bem, o meu mano chega no dia 31 e finalmente vou conhecer o meu sobrinho pessoalmente.

 

Desabafos

22.08.18, Girl About Town

Já não escrevo por aqui há imenso tempo, e quando escrevo é sobre trivialidades.

Há muito tempo que não me apetece partilhar nada da minha vida porque sinto sinceramente que ultimamente nada de bom  acontece.

A nível profissional há anos que não tenho um trabalho que me preencha, depois de ter estado um dia numa empresa de trabalho temporário surgiu-me a oportunidade de ir para uma empresa, exercer funções de administrativa com contrato de estagio profissional.

Por si só o estágio profissional é uma treta, mas isso fica para o outro post.

O que me chateia, e me deixa desmotivada é a mentalidade do meu patrão, a mentalidade do gerente, a maneira como eles tratam os funcionários, eu incluída.

Acham que somos só ferramentas para eles atingirem um fim, lucrarem.

Não se preocupam minimamente com os funcionários.

A empresa é de uma área muito técnica, do qual não tenho conhecimentos nenhuns o que dificulta bastante o meu trabalho, tive pouco ou nenhum acompanhamento e sinto que estou aqui cheia de dificuldades e ninguém me ajuda o que me leva a um estado de ansiedade que me está a deixar quase à beira de um ataque de pânico.

Arrisco-me a dizer que nunca me senti assim, tão infeliz profissionalmente, tão ansiosa, tão à beira de "me passar".

Muitos me têm dito que é a fase da adaptação mas eu penso, será mesmo?

Resumindo, só me apetece fugir daqui.

Mas fugir para onde?

Os trabalhos não andam aqui a cair das árvores, não é fácil arranjar trabalho na minha área, e os anos começam a passar e cada vez mais não posso meter me em aventuras.

Depois a minha mãe que me acompanha desde o meu nascimento, que nunca ficou muito tempo longe, que sempre esteve ali para mim vai deixar o país, vai juntar-se ao meu irmão em Inglaterra para ajudar a tomar conta do netinho, sim também já fui tia, uma coisa boa, sobre o qual vos vou falar brevemente.

Embora saiba que Inglaterra esta  apenas a duas horas de distancia fico sempre um bocado triste, sei que vai ser o melhor para ela, e para mim que vou ter que me desenrascar sozinha e vai me fazer bem sair "das saias da mãe".

E vai ser já daqui a três semanas que me vou despedir da minha mãe por uns meses.

E é assim um resumo do meu estado de espírito nas ultimas semanas, que não é dos melhores mas que espero que melhore.