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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

Livro # 31| Um Homem sem passado

29.06.17, Girl About Town

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Sinopse

Fin Macleod está de regresso à ilha que o viu nascer. Deixou a mulher, a vida e a carreira na Polícia de Edimburgo e está determinado a recuperar as suas relações antigas e a restaurar a quinta abandonada dos pais. 

Entretanto, um cadáver não identificado é recuperado de um campo na ilha de Lewis. O corpo, perfeitamente preservado, está marcado por hediondos golpes de esfaqueamento. É inicialmente classificado pelos investigadores como o cadáver de um homem que viveu há dois mil anos. Até encontrarem uma tatuagem de Elvis no seu braço direito. 

Quando os testes de ADN indicam um parentesco entre o cadáver recuperado da turfa e o pai de Marsaili, a paixão de infância de Fin, este vê o seu regresso assumir contornos mais turbulentos do que aquilo que inicialmente esperava. Como Fin acabará por descobrir, é uma mentira que Tormod manteve por uma boa razão.

 

Este é um livro que já esteve na minha prateleira há um bom tempo atrás.

Comecei a ler mas depressa percebi que havia um outro livro antes deste,  "A casa negra" sendo assim nem continuei a  ler, tratei de arranjar " A casa Negra", e só depois de o terminar é que pensei em ler a continuação que é "Um homem sem passado"

Peguei novamente neste livro que sem dúvida é um livro muito bom.

Desta vez aparece um cadáver não identificado numa turfa na Ilha de Lewis e depressa se descobre que este cadáver partilha o mesmo ADN que Tormod, pai de Marsaili, eterna paixão de Fin.

Fin que deixou a sua profissão como detetive e regressou à ilha onde nasceu vai-se envolvendo na investigação de modo a apurar se Tormod teve alguma coisa a ver com a morte do seu familiar.

Ao mesmo tempo vamos acompanhado a degradação mental de Tormod que sofre de demência e que vai contando a  sua historia na primeira pessoa, no meio de todos aqueles pensamentos confusos que lhe vão na cabeça.

Isto para mim foi o que tornou o livro mais interessante, isso em conjunto com as descrições dos espaços e de tudo o que se passa à nossa volta.

Acho que Peter May através das suas descrições consegue nos colocar nas ilhas e naquelas paisagens que eu com tanta vontade fiquei de conhecer.

É um livro muito, muito bom e estou já em pulgas para ler o seguinte e perceber o que acontece pois aquele final deixou tudo em aberto.