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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

Recolha de alimentos para o banco alimentar contra a fome

30.11.15, Girl About Town

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Aconteceu este fim-de-semana uma recolha de alimentos em hipermercados para o banco alimentar contra a fome.

Está já é a segunda campanha que acontece lá no híper desde que lá estou.

Já tinha ideia que o povo português era muito solidário com este tipo de causa e a verdade é que desde que estou no híper só confirmei ainda mais esta ideia.

Estive a trabalhar sábado e domingo, 8 horas em cada dia e conto pelos dedos as pessoas que passaram pela minha caixa e não levavam alimentos para o banco.

Há aquelas pessoas que levam só um alimento, que levam um pouco mais, que levam o saco cheio e há aqueles que até levam carrinhos.

 Sim, carrinhos.

Atendi um senhor que levava dúzias de garrafas de óleo, azeite, arroz, atum, salsichas, muitas embalagens de leite, gastou um bom dinheiro, quando pagou dirigiu-se aos voluntários do banco e entregou lá o carrinho e ajudou a colocar tudo dentro dos sacos.

O senhor entregou tudo ao banco alimentar e eu dei por mim a pensar que aquele senhor foi a um domingo ao híper que estava completamente cheio e esteve um bom tempo na fila à espera só para comprar os alimentos para o banco.

Existe também muitas pessoas a doar brinquedos, bolachas e cereais.

Sempre que encontro este tipo de campanhas ajudo, mesmo que não possa gastar muito, um alimento já faz a diferença.

Acho importante pois nunca precisei e espero que nunca vá precisar mas se precisasse gostava que me ajudassem como quem está agora numa situação difícil gostava de ser ajudado.

Nem todos somos ricos, nem todos conseguimos ajudar assim tanto, mas se cada um de nós doar um alimento já fazemos a diferença.

Sai do trabalho com um sentimento diferente, é bonito ver tantas pessoas a contribuir como podem, como a ensinar aos filhos que aqueles alimentos são para pessoas que precisam e que devemos sempre ajudar os outros.

Depois o trabalho dos voluntários é de louvar, estive um dia inteiro na mesma caixa, quando cheguei as 11h já lá estava um rapaz que parecia ter ai uns 16 anos, quando sai as 22h ainda lá estava, já estavam a recolher os alimentos, mas aquele rapaz esteve ali o dia todo, nem me apercebi de ele ter feito pausas ele e todos os outros que lá estavam.

Não estavam só a distribuir sacos, eles próprios iam se distribuindo pelas caixas e oferecendo-se para levar os sacos para não ser os clientes a terem de se deslocar até eles.

No fim dos dois dias foi incrível ver a quantidade de alimentos recolhidos só naquele híper.

Somos realmente um povo solidário, porque ser solidário não é só contribuir, é contribuir mesmo quando não se tem muito, porque quando se tem muito é fácil, quando se tem pouco é que é difícil.

Bom..

26.11.15, Girl About Town

É chegar ao fim de um dia de trabalho, ir entregar o meu fundo e ficar a saber que me faltam 100 € no fundo.

A minha supervisora disse para não me preocupar que é mais provável que eu me tenha enganado a contar.

A verdade é que contei tudo muito rápido pois tinha uma supervisora ao lado à espera que eu acabasse, mas mesmo assim.

Só espero mesmo que tenha sido eu que me enganei a contar se não lá se vai o subsídio de natal.

Logo à noite ou sábado já sei se me falta mesmo o dinheiro.

Então nem as férias me deixam marcar!

24.11.15, Girl About Town

A minha chefe disse-me há uns tempos que lá para o inicio do ano falaria comigo para marcarmos já parte das minhas ferias.

Na altura disse que tinha um certo interesse na primeira semana de Fevereiro, isto porque tenho exames nessa semana e porque o meu namorado faz anos no Domingo e eu por acaso trabalho no domingo das 11h as 21h então gostava de ter esse dia para poder estar com ele e fazer qualquer coisa de especial.

A minha chefe concordou e disse que depois falávamos.

Qual não é o meu espanto quando chego ao trabalho e a minha chefe me diz toda contente como se me estivesse a dar a melhor notícia do mundo que já marcou as minhas férias todas.

Tenho o mês todo de Janeiro de férias.

Ou seja, uma m****!!

Nem Fevereiro, nem férias no verão ou perto disso, nada!

O meu contrato acaba em Maio e uma parte de mim até que preferia que não me renovassem o contrato.

Vai ser o 2º ano seguido que não tenho férias no Verão.

Ok isto para muitos pode ser estupidez da minha parte mas a verdade é que ao fim de um ano inteiro a estudar e a trabalhar acho que mereço umas ferias.

E em Janeiro tenho aulas, ou seja mesmo que esteja de férias do trabalho não estou realmente de férias pois tenho que estudar.

Férias para mim é não ter que estudar e não ter que trabalhar e isso só é possível lá entre Julho e Agosto.

Vão me dizer que não é possível arranjarem uma semana para mim?

Já nem peço mais!

Além disso acho um desrespeito nem me deixarem escolher 15 dias.

A minha chefe nem me deu hipótese de discutir mandou-me logo para uma caixa.

À noite quando acabou o meu turno fui entregar o meu fundo e pediram-me que assina-se um papel, quando fui ver era um documento com as minhas férias e eu devia assinar em como concordava.

Não assinei nada!

Falei com uma sub chefe e expliquei-lhe que tenho alguns direitos sendo um deles escolher duas semanas desde que haja acordo entre trabalhador e empregador, só estou a pedir uma semana em Fevereiro que nem é uma altura de muito trabalho.

Estou agora à espera que me digam alguma coisa mas está difícil e férias no verão é impossível.

Pelo que me disseram as férias no verão estão reservadas para quem tem muitos anos de casa.

Ou seja antiguidade é posto.

Tendência | Botas acima do joelho

24.11.15, Girl About Town

Hoje falamos das famosas botas over the knee, ou seja acima do joelho.

Há quem ame, há quem odeie, eu não odeio, mas também não amo.

Acho que fica bem em algumas pessoas e em determinados estilos, não acho que fique bem a toda a gente.

Esta tendência apareceu no ano passado mas o que é certo é que contínua em força nesta estação.

Eu ainda prefiro os botins ou botas de cano alto.

E vocês?

 

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Livros | A minha história com Bob / O mundo segundo Bob

23.11.15, Girl About Town

Já há muito tempo que conhecia a história destes dois, James e o Bob, conheci-os através de uma reportagem da SIC sobre eles e desde ai fiquei com vontade de ler os seus dois livros.

Acabei recentemente de os ler; “A minha história com Bob” e “O mundo segundo Bob” e confesso que adorei.

Tem uma escrita bastante simples e é daqueles livros que encanta pela história e pela maneira como esta é contada.

Eu adoro animais e tenho uma paixão ainda maior por gatos, por isso acredito no poder que eles podem ter na nossa vida.

O livro como muitos devem saber é sobre um músico de rua que um dia ao entrar no seu prédio encontra uma bolinha de pelo amarelo que mais tarde viria a se chamar Bob.

Com pena do gatinho, ele leva-o para casa, toma conta dela, leva-o ao veterinário e depois quando o tenta devolver às ruas este não vai.

Prefere ficar com James e este é o início de uma bela amizade que vai ajudar James a superar o seu vício de drogas.

É uma história que me toca pois envolve gatos e a toxicodependência, esta última toca-me pessoalmente pois infelizmente já vi duas pessoas muito chegadas a mim a sofrer as consequências deste vício da pior maneira possível.

Enfim, acho que é um livro muito bom de se ler, eu gostei bastante, para quem gosta de gatinhos acho que ainda vai gostar mais.

 

 

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Em modo "doente"

23.11.15, Girl About Town

Chega o frio a sério e com ele as gripes e as constipações.

Eu não sou nada pessoa de ficar doente, em 25 anos de vida conto pelos dedos de uma mão as vezes que fiquei doente mas este fim-de-semana a gripe voltou a atacar.

Acordei domingo para ir trabalhar cheia de dor de garganta, dor de cabeça, e com o nariz todo congestionado e vontade zero de ir trabalhar.

Mas lá teve que ser, um cêgripe e lá fui eu, passei o dia todo de lenço na mão, com os clientes meio desconfiados a olhar para mim como se eu tivesse qualquer tipo de doença contagiosa.

Lá aguentei o dia e hoje pensei que fosse acordar melhor mas ainda consegui acordar pior.

Doí-me ainda mais a garganta, parece que nada do que eu estou a tomar funciona e além disso tenho um montão de coisas para resolver, mas parece-me que vai ficar tudo para amanhã, hoje vai ser para descansar e ver se recupero.

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