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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

Há dias difíceis

14.09.15, Girl About Town

Ontem e hoje foram dois dias difíceis, um ainda esta a ser.

Trabalhei mais de 16 horas este fim-de-semana.

O híper estava à pinha, parece que o mau tempo levou toda a gente para o shopping e nos como somos poucos lá tive que fazer umas boas horas a mais.

O sábado ainda se aguentou mais ou menos mas o domingo, o domingo foi para me matar, estive a trabalhar de manha cedo até à noite.

Tive quase que implorar para poder fazer a pausa do almoço, almoço esse que foi as 17h da tarde.

Depois devia sair as 21h, já tinha coisas combinadas para o jantar.

As 20:50h explico à supervisora que está na minha hora e pergunto se posso fechar para poder contar o dinheiro e sair na minha hora e ela fica possuída e diz que não, que tenho que ficar mais um bocado.

Expliquei-lhe que já tinha dito à nossa chefe que precisava de sair mesmo na minha hora, que já estava lá desde manha, mal tinha almoçado ou jantado, acho que já nem me sentia bem, cheia de fome, dor de cabeça, tonturas, a minha anemia a atacar.

A resposta que obtive foi; “ fica ai mais um bocado”.

E eu fiquei, apeteceu-me chorar, já estava de cabeça completamente cheia, um cliente que ouviu até me disse; “ aqui as supervisoras não têm consciência nenhuma” e eu lá concordei sem nada dizer.

Passado um bocado lá me disse para fechar, nunca contei aquela caixa tão rapidamente, tal era a vontade de ir embora.

Lá fui ter com o namorado, jantamos, depois já quase a entrar no sono ligam ao meu namorado já bastante tarde a dizer que a empresa em que ele trabalha fechou as portas e hoje não abre.

Ficamos logo em alerta, até altas horas a conversar sobre isso, hoje ele acordou muito cedo, queria conversar, acabei por não dormir grande coisa.

Hoje andamos para trás e para a frente mas esta difícil, a empresa fechou portas mas nada de carta para o desemprego, nada de explicações, nada de nada.

Nenhum dos donos responde ou atende o telefone e os funcionários andam agora a ver o que fazer.

Eu estou em casa aguardando por notícias.

Mas é difícil estar aqui sem saber nada do que se passa ou sem poder ajudar.

Eu bem dei algumas sugestões e tentei ajudar mas estas situações são difíceis.

Em Parte Incerta

14.09.15, Girl About Town

Já há muito tempo que “ Em parte Incerta ” faz parte da minha lista de leitura.

Eu queria mesmo muito ler este livro, muitos já me tinham falado sobre o mesmo e então estava com altas expectativas.

Finalmente acabei de o ler este fim-de-semana.

É daqueles livros que se lê muito rapidamente.

Acho que a autora tem uma escrita viciante, não dá vontade de parar, só queremos continuar e continuar.

O livro não era nada daquilo que eu estava à espera, a única coisa que sabia é que era sobre o desaparecimento de uma mulher e da possível culpa atribuída ao marido da mesma.

Então à medida que fui lendo fui ficando cada vez mais e mais surpreendida com o desenrolar da historia.

Há imensas reviravoltas, quando penso que vai acontecer uma coisa, acontece outra.

Quando penso que a história vai seguir determinado rumo, afinal não tem nada a ver.

E como já li em algum lado Flynn tem realmente um olho para a imperfeição humana.

À medida que ia lendo só pensava “ será mesmo isto possível, existirá este tipo de casal no mundo?”.

Já tinha consciência que muito dificilmente conseguimos conhecer uma pessoa por completo mas o livro deixou-me a pensar se conseguimos sequer conhecer alguém.

O final ainda mais surpreendida me deixou, como depois de todo o trabalho que tem em encenar toda aquela situação, Amy consegue voltar para casa, para o marido, voltar para um casamento que é tudo menos normal.

E o marido? Fiquei sem perceber qual dos dois é mais doente.

Acho que é um livro que dá que pensar.

 

 

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