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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

Pérolas no emprego # 6

30.09.15, Girl About Town

Estes dias estava eu descansada a atender um cliente quando começo a ouvir pessoas a gritar, aquilo pareceu-me uma discussão mas nem liguei muito, fui lá continuando a trabalhar até que toda a gente olhava para algo que se passava atrás de mim e eu já não conseguia ignorar os gritos que ouvia.

Quando olhei para trás estava um conjunto de pessoas, parecia ser uma família de três pessoas a discutir com uma outra família algumas caixas atrás da minha.

A rapariga que os estava a atender tinha estado em formação, e aquele era o primeiro dia que ia sozinha para a caixa e estava ali numa situação meio difícil.

Não percebi porque estavam a discutir, mas percebi que não faltava muito para aquilo descambar, estavam já numa de chamar nomes uns aos outros, palavrões e ameaças de parte a parte, como não estava lá nenhum superior e os seguranças não se deviam ter apercebido fiz sinal à rapariga para chamar a segurança que muito rapidamente apareceu junto com uma supervisora.

Continuaram a discutir, o segurança tentou acalma-los, chegou mesmo a ter que por dois deles fora do híper mas aquilo não havia meio de se resolver.

Para piorar a situação as pessoas que estavam na fila começaram também a discutir porque aquilo nunca mais se resolvia e estavam a empatar a fila.

Enquanto isso todos no hipermercado olhavam para aquela caixa e tentavam perceber o que se passava.

Depois de muita discussão o segurança lá conseguiu tirar dali uma das famílias e dirigiram-se a outra sala pois acabaram por chamar a polícia e assim resolviam as coisas em outro sítio.

Na minha pausa para o almoço encontrei-me com a tal miúda que os atendeu e lá fiquei a saber o porquê de tanta discussão.

Parece que um casal mandou a filha que devia ter à volta de 5 anos para a fila para guardar lugar.

A miúda não tinha nada, nenhum produto apenas estava ali de pé na fila, o casal e filha que estavam atrás dessa menina colocaram as coisas no tapete normalmente.

Quando chegou a vez deles apareceu os pais da menina e a mãe tirou as coisas do outro casal do tapete, puxou-as para trás e foi colocando as coisas dela à frente no tapete.

E foi aqui que surgiu toda a confusão, a outra família ficou indignada por a mãe da miúda lhes ter passado à frente, esta respondeu logo que não passou à frente e que a filha estava a guardar a fila. E surgiu assim uma grande discussão pois o tal casal sentiu-se engando por estar uma criança sem nenhumas compras a guardar lugar.

A mãe da tal miúda também é daquelas mulheres que tem um bocado a mania que é dona e senhora do mundo e então acabou por se gerar ali uma grande discussão com direito a plateia.

A coisa lá se resolveu mas eu fiquei a pensar, é válido estar alguém a guardar lugares em filas de supermercados? Ou outra fila qualquer?

O que fazia eu na situação da minha colega?

Eu pessoalmente não gosto disso de ir para a fila ou mandar alguém guardar lugar, não sei, não me parece muito justo.

E vocês o que acham?

O tempo passa..

29.09.15, Girl About Town

Falta pouco mais de um mês para o meu contrato de trabalho terminar.

Nem acredito como passaram rápido estes meses.

No início estava a odiar este trabalho, agora, não sendo o trabalho ideal, vou fazendo o meu trabalho e lá me afeiçoei a algumas das pessoas que comigo trabalham.

Já me foi entregue a minha avaliação de desempenho, sai-me bastante bem nenhum ponto negativo, apenas uns pontos em que devo melhorar.

Como alguém que tem o contrato de trabalho a terminar aquilo que agora me passa pela cabeça são coisas do tipo, será que me vão renovar o contrato? Devo começar já a procurar emprego?

Emprego já comecei a procurar, principalmente outro part-time que conseguisse conciliar com este caso fique na empresa, mas continuo à procura de outras coisas não vá eu ser mandada embora.

Muitos colegas já me disseram que lá não tem por hábito mandar as pessoas embora quando acaba o contrato, a não ser que sejam mesmo maus funcionários, ora eu acho que sou uma excelente funcionária, nunca me atrasei, nunca faltei, faço sempre tudo o que me pedem, nunca me falta dinheiro, nunca tive nenhum problema com ninguém, nem nunca nenhum cliente fez queixa de mim então não vejo grandes razões para me mandarem embora, mas nunca se sabe.

Vou ficar em modo de espera até lá para o meio do mês, penso que até lá já alguém me diz se fico ou se vou, até lá vou fazendo o meu trabalhinho como sempre fiz e entretanto vou enviando uns currículos aqui e ali que isto de viver do subsídio de desemprego não esta definitivamente nos meus planos e espero que não seja o meu futuro novamente.

 

Adoro

28.09.15, Girl About Town

Quando passo o fim-de-semana a trabalhar e nem sequer me lembro de ir à página da universidade ver se há trabalhos para fazer ou matéria nova disponível e quando o faço logo na segunda de manha vejo que tenho dois trabalhos de duas disciplinas para fazer.

Um para entregar amanhã e outro na quarta-feira.

Agora é agradecer por estar de folga hoje e amanhã e vamos lá despachar estes trabalhos.

Aula aberta de Finanças Públicas com a Dr. Teodora Cardoso

25.09.15, Girl About Town

Fui no início desta semana a uma conferência/aula aberta sobre Finanças Publicas realizada no âmbito das comemorações dos 20 anos da Licenciatura em Economia da Universidade do Minho.

A conferência foi dirigida pela Dr. Teodora Cardoso, presidente do conselho de Finanças Públicas.

Desde logo decidi que ia estar presente, ia ser uma oportunidade única de aprender muitas coisas que eu não sabia sobre finanças públicas, sobre Portugal, sobre o défice, sobra a divida, sobre todos esses temas.

Conhecia alguns dos professores presentes no evento mas pouco ou nada sabia sobre a Dr. Teodora, comentava isso com um colega quando este me disse "isto vai ser uma seca".

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Eu confesso que por um segundo pensei o mesmo, mas pensei mal, mal a Dr. começou a falar percebi que ia ser das aulas mais interessantes que eu ia ter em anos de faculdade.

A Dr. domina completamente o tema, conseguiu fazer-nos perceber como Portugal chegou a este ponto, como se foi desenvolvendo o monstro da divida, o caminho a seguir no futuro, foi muito, muito rico.

No fim ainda se disponibilizou a responder a algumas (muitas) questões.

Fiquei com uma opinião diferente sobre a divida pública e sobre o défice e acho que isto é muito importante nas aulas, nas conferências, seminários, na faculdade.

Estes tipos de ações fornecem-nos as ferramentas para que possamos pensar e formar opiniões pela nossa própria cabeça.

Deixou-me também a pensar que uma grande parte dos portugueses que gosta de discutir estes temas e dar opiniões não faz a mínima ideia daquilo que esta a dizer.

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Uma outra conclusão que tirei desta aula aberta é que muitas pessoas/alunos, não tem qualquer interesse nestas coisas.

Muitos dos alunos que estavam no anfiteatro, estavam com o ar mais aborrecido da vida, o rapaz ao meu lado estava encostado à cadeira de olhos fechados, vi também um rapaz a dormir em cima da mochila como se fosse uma almofada, isto sem falar nos outros que ou estavam a falar com o colega do lado ou estavam no facebook, insta ou a mandar SMS.

Pareceu-me que a dada altura a Dr. Teodora reparou que um rapaz estava a dormir e eu sinceramente senti-me mal.

Já apresentei inúmeros trabalhos e é uma treta, apercebermos-nos que trabalhamos tanto para fazer uma apresentação decente e tirando eu, o meu grupo e o professor, a grande maioria pouco se importam ou se dão ao trabalho de ouvir com atenção.

A Dr. veio de longe disponibilizou-se para estar ali a nos ensinar muita coisa, as pessoas da EEG – Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho esforçaram-se se para ter ali presente uma pessoa tão importante na área de finanças públicas, para que possamos ter outro tipo de conhecimentos e depois as pessoas vão para lá rir estar ao telemóvel ou dormir acho que é um enorme desrespeito.

Mas no fim de contas quem perde é quem não dá valor a estas coisas, que são muito importantes, tanto na nossa formação académica como na nossa formação cívica.

 

 

 

Base Catrice | All Matt Plus

25.09.15, Girl About Town

Já há um tempo que tinha ouvido falar desta base e quando fui à Wells decidi trazer uma para experimentar.

A base custa a volta der 7 euros e vem numa embalagem de vidro fosco.

Não gostei muito da embalagem só no pormenor de retirarmos a base, aquilo não tem nenhum tipo de pump, ou viramos um pouco de base na mão ou no pincel e corremos o rico de derramar mais do que aquilo que queremos, ou então usamos a tampa que tem uma espécie de extensão, ou assim, nem sei o que chamar aquilo.

Eu uso a tampa.

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A base é líquida mas não escorre nada, a cor que comprei adaptou-se totalmente à minha pele e não a deixando oleosa também não a deixa com efeito mate opaco como promete a marca.

Para mim até é um ponto positivo, dá um aspecto bonito à pele, fica iluminada mas não demasiado, eu gostei do efeito que deixa na pele acho que fica natural.

Em relação à oleosidade, comigo, ao fim de umas horas lá estavam os sinais, pele a brilhar demais, ou seja não controla muito a oleosidade com ou sem pó.

A duração é muito boa não sei se aguenta umas 18 horas como diz a marca mas dura um dia inteiro em ótimas condições.

Acho que acaba por ser uma ótima escolha, é uma base bastante acessível e com uma qualidade muito boa.

Não fosse a minha pele oleosa eu diria que a base é perfeita, mas até vou ver como ela se comporta agora no tempo mais frio em que a pele não é tão oleosa.

 

Isto de ser trabalhador-estudante

24.09.15, Girl About Town

Não é nada fácil.

Trabalho desde o meu 11º ano até agora embora tenha ficado uma e outra vez desempregada nunca foi assim por muito tempo.

Se em algumas alturas foi mais fácil em outras foi muito difícil.

Já tive que faltar algumas vezes às aulas por causa de trabalho, ou porque precisavam de mim mais cedo ou porque alguém faltou e precisavam que cobrisse essa pessoa ou simplesmente porque sim.

Eu como nunca fui de dizer que não ia sempre, durante um bom período de tempo coloquei o trabalho à frente da universidade, na altura, porque estava numa empresa onde poderia vir a trabalhar na minha área quando acabasse a Licenciatura e então dediquei-me muito à empresa.

Hoje arrependo-me de ter feito as coisas assim, se fosse hoje teria feito de outra maneira.

Essa experiencia também me fez ver as coisas de outra maneira, continuo a dar importância ao meu trabalho pois é ele que me permite estudar, pagar a faculdade e as minhas contas mas tento não deixar de parte os estudos.

Aqui é que é mais difícil.

Eu tenho imensas aulas, um horário bagunçado pois fiquei com aulas todos os dias, não tenho nenhuma manha, apenas uma tarde livre, alguns dias tenho aulas até mais tarde e ao fim de semana é completamente impossível estudar pois estou no trabalho de manha até à noite.

O grande desafio de alguém que trabalha e estuda é mesmo equilibrar o horário, conseguir ter tempo para cumprir o horário de trabalho, ir às aulas, estudar a matéria numa base diária, e ainda conseguir arranjar um tempo para sair, para lazer e descansar.

Ultimamente tenho falhado nesta parte, ainda não consegui organizar o meu horário e ainda não consegui por toda a matéria em dia, na verdade ainda não estudei nada e como tenho imensas disciplinas (11) tenho que começar já do início a estudar à séria se não quando chegar a altura dos exames intercalares vai ser a desgraça total.

Como tenho o dia de amanhã livre a partir das 11h vou aproveitar para fazer um mapa de estudo e tentar por tudo em dia.

Uma boa maneira de nos organizarmos é logo no início planear dias da semana em que durante duas horas ou mais, o que cada um achar necessário, o tempo vai ser totalmente dedicado ao estudo.

Se conseguirmos fazer isto com todas as disciplinas numa base diária, toda a semana estudarmos a matéria relativa a essa semana e anteriores, vai correr bem.

Isto na teoria parece muito fácil mas não é na pratica exige muita força de vontade, capacidade para por vezes ter que abdicar de algumas coisas em função de outras mas no futuro só vai fazer de nos pessoas e colaboradores melhores.

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