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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

O livro que se segue # 8

28.07.15, Girl About Town

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Encontrei este livro por acaso na biblioteca e quando o vi, a primeira coisa que pensei foi que conhecia o filme, mas desconhecia totalmente o livro.

Confesso que apesar de conhecer o filme não o vi.

Fiquei então curiosa e decidi trazer o livro.

O livro é pequeno, não deve ter mais de 350 páginas e demorei mais tempo a le-lo do que muitos livros que já li com muito mais páginas.

Fiquei um pouco desiludida, estava à espera de gostar bastante e a verdade é que fiquei assim com uma sensação que nem sei bem explicar.

Gostei da forma como Pat e Tiffany mesmo sem se aperceberem vão se ajudando um ao outro, depois não compreendo como a mãe do Pat consegue suportar o marido.

Acho que as referências ao futebol americano são em demasia.

Depois acho que por vezes faltam ali pedaços da história.

Ou seja, acabei o livro a pensar que faltava ali mais qualquer coisa, pelo menos para mim.

E vocês? Alguém já leu? O que achou?

 

A polémica da alteração à lei da IVG

27.07.15, Girl About Town

A alteração da lei da IVG tem dado muito que falar.

Na sua grande maioria são criticas à alteração, muita gente a dizer que se trata de uma regressão no direito das mulheres.

Ora eu, andei a pensar muito nisto, quando a lei do aborto foi a referendo eu ainda não tinha idade para votar mas era a favor.

Não tinha assim grande opinião formada sobre a coisa, mas dizia sempre que era a favor.

Hoje, com 25 anos, tenho muitas dúvidas, sobre a minha posição.

Nem vou aqui discutir questões éticas, nomeadamente se o feto é ou não um ser humano e se estamos a matar um ser vivo, vou antes discutir aquilo sobre o qual tenho opinião formada.

Vivemos numa altura em que há bastante informação, sobre sexo, sobre proteção, sobre métodos contracetivos, sobre tudo, ou seja, falta de informação não pode ser usada como desculpa para gravidez indesejada.

Depois temos os mais diversos métodos para evitar uma gravidez, como preservativos, pilula, já para não falar de outros.

Ou seja, existem diversos métodos que nos permitem evitar uma gravidez, já para não falar numa DST.

E mais temos fácil acesso a estes meios e são gratuitos em centros de saúde, ou seja falta de dinheiro para comprar preservativos ou a pilula não pode ser usada como desculpa para engravidar.

Existem depois aquelas mulheres que por motivos profissionais ou pessoais não querem ter filhos.

Para estas mulheres existem métodos mais permanentes para evitar uma gravidez.

Ou seja na minha opinião existem vários métodos adequados a várias situações e que se usados com responsabilidade previnem quase a 100% uma gravidez, ou seja temos uma muito baixa probabilidade de engravidar.

Para mim tudo isto se resume a sermos mais responsáveis com a nossa sexualidade.

Claro que depois estes métodos por vezes podem falhar, e concordo que se for opção da mulher esta deve ter o direito de recorrer a IVG.

Depois temos casos de miúdas, mulheres que recorrem mais do que uma vez ao IVG ou porque se esqueceram de usar proteção, ou porque não querem ter filhos, ou tem medo dos pais.

O que fazer destas situações? Continuar a permitir que muitas mulheres façam da IVG um método contracetivo?

O Estado decidiu introduzir consultas obrigatórias para mulheres que decidam recorrer à IVG, isto resultou numa indignação por parte de grande parte dos portugueses.

Eu não fiquei nada indignada nem chocada e sinceramente até concordo com a medida.

Acho que há por ai muita gente a recorrer ao aborto sem saber bem ao que vai, as consequências, físicas e emocionais, as opções que tem.

Não concordo nada que seja uma humilhação para a mulher falar com especialistas sobre uma decisão que certamente não será fácil de se tomar, penso que numa altura dessas deve ser sempre bom ouvir alguém totalmente alheio a situação.

Não acho que a pessoa que irá dar a consulta estará lá com o objetivo de julgar, ou tentar demover a mulher.

Acho sim que o objetivo deve ser mostrar as várias opções que a mulher tem, fazer com que entenda as consequências dos seus atos, tentar informar o mais possível para que seja possível à mulher tomar uma decisão que ela tenha a certeza que é a decisão certa.

E depois dar o apoio necessário para que a mulher possa recuperar e seguir a sua vida sem nenhum tipo de trauma emocional.

Na minha opinião, estas consultas podem e devem também servir para informar e educar as mulheres no sentido de serem pro ativas no que diz respeito a se protegerem de doenças e de uma gravidez indesejada.

 

 

 

Cabelos | Corte reto

23.07.15, Girl About Town

Sempre fui doida por cabelos compridos e felizmente sempre consegui manter o meu assim para o compridito, tirando uma ou outra fase da minha vida.

Ultimamente, talvez fruto do estado de secura que se encontra o meu cabelo ando a pensar em dar assim um corte valente.

São só ideias, não sei se tinha coragem para a avançar com a coisa para a frente, até porque o meu namorado era capaz de ter um colapso pois ela adora o cabelo comprido e ao que parece gosta bastante do meu cabelo.

De qualquer maneira andei aqui a ver umas coisas para me inspirar pois este cabelo de um corte não se livra mesmo que seja só um bocado.

Sempre tive o cabelo escalado, ou em v, penso que é assim que se diz, no entanto já há vários meses que ando farta deste corte, acho que depressa perde o corte e dá a impressão que temos menos cabelo e eu sou pessoa que gosta do cabelo com volume, não gosto nada daquele liso chapado.

Sendo assim, os cortes que mais me andam a impressionar no momento são os cortes retos.

Provavelmente da próxima vez que cortar vai ser esse corte pelo qual vou optar.

Ficam aqui algumas imagens em modo de inspiração para quem como eu, esteja a pensar dar um corte nos cabelitos.

 

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Uma das dificuldades de ser estudante no ensino superior

20.07.15, Girl About Town

Cada vez mais chego à conclusão que não é nada fácil estudar hoje em dia.

Não falo do acesso ao ensino superior, das médias, da dificuldade das Licenciaturas, falo de conseguirmos entrar num curso e mantermo-nos lá.

O mais difícil para mim não foi entrar na universidade, o mais difícil está a ser manter me lá, conseguir pagar propinas, pois a minha mãe não consegue, conseguir concentrar me nos estudos quando muitas das vezes só penso nos valores de propinas que ainda tenho que pagar e que alguns desses valores já estão em atraso.

Conseguir arranjar motivação para estudar quando nem sei se conseguirei pagar as minhas propinas é muito difícil.

E mais difícil ainda esta a ser chegar à conclusão que não encontro na universidade o apoio que necessito para conseguir prosseguir os meus estudos.

Conheço várias pessoas, demasiadas, que tiveram que abandonar a Licenciatura porque simplesmente não tem como pagar, e por alguns cêntimos não conseguem ter acesso a bolsa de estudos nem a fundo social de emergência, que supostamente devia servir para ajudar quem mais precisa, justamente para evitar o abandono escolar.

Na verdade o abandono escolar no ensino superior é uma coisa muito frequente, vê se cada dia mais casos e normalmente, a razão é sempre de caracter financeiro.

Já vi em muitos órgãos de comunicação social, reitores de várias universidades a passarem a ideia que nenhum aluno iria abandonar a universidade por falta de meios para pagar as propinas, mas isto não é de todo verdade.

Estou a caminhar para a reta final de conclusão da minha Licenciatura, passando na época especial, que eu sei que passo, um semestre e tenho a Licenciatura na mão.

No entanto devido a ter propinas em atraso não me permitem a inscrição na época especial, mesmo sendo trabalhador-estudante.

O que me vai obrigar a ficar mais uns dois anos na universidade a pagar mais propinas.

Perdi já bastante tempo nos serviços académicos, direção de propinas, já me comprometi a regularizar todos os valores em datas acordadas com eles mas nada.

Estou agora a aguardar uma resposta do reitor para saber se me permite fazer então os exames para que possa acabar o curso de uma vez.

Pelo que me informaram na secretaria muito dificilmente vou ter uma resposta positiva.

Isto só me faz pensar que realmente nos tempos difíceis que muitos de nos vivemos, querer estudar e ter uma vida melhor, não passa de um mero sonho.

Mesmo trabalhando e esforçando-me por vezes as coisas são realmente difíceis e agora que precisava de um pouco de compreensão e confiança de parte da instituição de ensino em que me encontro, vejo que é impossível.

Instituição, essa em que eu confiei na altura de escolher uma universidade, confiei que aquela seria a melhor opção mesmo tendo outras opções.

Gostava que agora me fosse dada a mesma confiança.

Vou esperar pela resposta, espero que com um bocado de sorte seja positiva.

Cabelos protegidos do sol | Dicas

20.07.15, Girl About Town

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O verão é muito bonito e tal, mas no que diz respeito aos cabelos, é a altura do ano em que eles mais sofrem.

O meu cabelo é assim, no verão fica bem seco, e começa a ter pontas duplas.

A partir do momento que as pontas duplas aparecem não há muito a fazer, só cortando para resolver o problema.

Mas com algumas medidas podemos tentar evitar chegar a esse ponto.

Hidratação é a palavra-chave nesta altura e também no ano inteiro.

Fazer todas as semanas uma boa hidratação, com uma boa mascara é essencial para manter o cabelo hidratado e saudável.

Evitar usar muito secador e placas de alisamento, estes aparelhos desgastam bastante o cabelo e numa altura em que o cabelo esta já mais debilitado não vai fazer bem nenhum.

Quando estiver na praia opte por passar um leave in com filtro solar.

Evite a água salgada ou da piscina pois esta também danifica bastante o cabelo, se possível quando sair da água passe o cabelo por água doce para tentar retirar parte da água salgada e do cloro que ficam nos cabelos.

Fazer uso de óleos finalizadores é sempre uma boa opção, melhoram o aspeto do cabelo e dão lhe uma boa hidratação.

No fim do verão optar sempre por dar um corte no cabelo, nem que seja só mesmo as pontas, é importante para que o cabelo fique livre de pontas secas e duplas e assim fique saudável.

 

Trabalhar para aquecer

17.07.15, Girl About Town

O meu trabalho ultimamente tem sido uma alegria.

Desde que começou o mês, só ontem consegui sair na minha hora.

Ou seja, sai já dez minutos depois da minha hora de saída mas até não foi mau tendo em conta que ultimamente tenho saído sempre uma hora depois da minha suposta hora de saída.

Ontem, quando estava a entregar o dinheiro do caixa à supervisora ela avisou-nos logo, a mim e aos meus colegas que isto não pode ser assim, estávamos a sair muito cedo, eram 23:10h (o meu turno termina as 23h) e que hoje já podíamos contar em ficar lá até mais tarde pois está previsto haver muita gente na loja.

Depois lá nos explicou que as horas que fizermos a mais vão para o banco de horas e depois pudemos gozar essas horas.

Um colega meu que esta lá há mais de cinco anos respondeu logo que aquilo era uma treta e que ainda não tinha gozado nada.

A supervisora fez cara feia mas não respondeu.

Ou seja, hoje lá vou eu dar mais umas horitas para à casa,que para mim é o mesmo que trabalhar para aquecer pois não vou receber por essas horas, pelas minhas contas este mês, já dei mais de 8 horas e este mês ainda vai a meio.

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