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De repente já nos trinta

De repente já nos trinta

Campanha: Quem te ama não te agride

25.02.15, Girl About Town

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Quando vi esta campanha e a reportagem que passou no jornal sobre a violência no namoro, fiquei sem saber muito bem o que dizer, não foi bem sem saber, foi um bloqueio que me deu em função do que estava a ver e a ouvir.

Vivemos num pais onde não se consegue passar um mês, por vezes bem menos, sem ouvir que mais uma mulher morreu as mãos de um homem, o que é de uma gravidade inexplicável.

E agora vemos que isto afinal começa bem mais cedo, não são só casais entre os 30 - 55 anos, são também jovens.

Vemos jovens casais, muitos ainda adolescentes, com comportamentos violentos para com os seus parceiros.

E comportamentos que este consideram normais, mas que na realidade acabam por ser de extrema violência.

Muitas pessoas consideram normal um namorado(a) ver o telemóvel, o facebook, o computador um do outro.

Eu não considero isto normal, nem tão pouco é, são coisas pessoais nossas, temos direito a nossa privacidade e tirarem nos isso é uma violência, eu não aceitava que fizessem isso comigo.

Namoro a mais de três anos e nunca me passou pela cabeça ir ver o telemóvel do meu namorado, ou facebook e já tive muitas oportunidades, mas acho uma atitude desprezível. 

Depois existe a questão dos maus tratos físicos e verbais, também não é normal que um namorado(a) chame nomes ao outro, como gorda, feia, dar umas palmadinhas, humilhar, proibir de ver os amigos, controlar a roupa que o outro veste, ameaçar acabar a relação em troca sei lá do que. Muitas vezes forçam a relação sexual, tudo isto é violência e realmente é preciso alertar as pessoas que sofrem deste tipo de violência, para que elas criem força e consigam sair destes relacionamentos.

Este tipo de violência, ou melhor, todo o tipo de violência, deixa marcas nas suas vítimas, marcas que ficam por muitos anos e nunca desaparecem realmente.

Por isso considero estas campanhas de máxima importância, é preciso alertar os jovens para saírem  destes relacionamentos e denunciarem os seus parceiros, para que estes possam ser responsabilizados.

Ainda assim acho que temos um longo caminho a percorrer, não é aceitável uma mulher morrer as mãos de um homem, muitas vezes depois de terem sido apresentadas várias queixas.

É preciso fazer mais para evitar estas tragédias.

Sushi...

25.02.15, Girl About Town

 

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Sushi. Hoje vamos falar sobre comida.

Não sei se a maioria de vocês já reparou, mas o sushi esta em todo o lado!

Tenho reparado que cada vez mais vemos abrir mais restaurantes de sushi, principalmente em shoppings.

E cada vez mais esta é uma opção na hora da refeição.

Podemos dizer que o sushi esta na moda.

Tenho grandes apreciadores de sushi em casa, sendo que um deles até trabalho num restaurante de sushi.

E foi assim que dei os meus primeiros passos no mundo do sushi.

Sempre gostei de comida chinesa e por isso na minha cabeça achei que também ia gostar de sushi, ignorância a minha, que achava que era tudo a mesma coisa.

Experimentei a primeira vez num restaurante não muito bom e não gostei nada, achei horrível e fiquei logo a partida com uma opinião negativa acerca do fenómeno do sushi, isto já a uns anitos atrás.

Mais recentemente, fui então a um restaurante de sushi muito chiquérrimo e com muita boa reputação de ser o melhor da cidade, e olhem que vivo numa cidade grande, e lá experimentei.

Paguei uma fortuna e sai de lá com a mesma opinião, que aquilo não prestava.

Claro que os grandes amantes de sushi disseram em então que devia experimentar o sushi que é cozinhado, que talvez desse gostasse, por não ser cru.

Lá fui eu novamente, experimentar agora sushi cozinhado, ou seja, não tão cru, e novamente sai de lá com a mesma opinião.

Não consigo apreciar uma coisa que na minha opinião tem um sabor tão esquisito, diferente vá, que nem é propriamente cozinhada.

Para mim aquilo não presta, e ressalvo para mim, compreendo que muita boa gente neste mundo que ache a comida mais fantástica do mundo, a grande maioria dos meus familiares adora, mas eu não consigo gostar.

Nem tão pouco gosto quando me perguntam com um ar assim todo surpreendido "Ai não gostas de sushi? Credo, como é possível?"

Acredito que cada um tem os seus gostos, lá por eu não gostar, não significa que não seja bom, mas é normal que nem todos gostemos das mesmas coisas, e claro devemos respeitar.

Sou daquelas pessoas que gosta de comida, comida portuguesa, de um bom bife, de uma boa picanha, ou então de um bom bacalhau assado no formo.

Talvez por isso o sushi não me encante, já percebi que não gosto e acho que nunca vou gostar.

Fico contente que o meu namorado também não goste, assim já não temos problemas com a escolha de restaurantes.